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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Avaliação: um processo estratégico

Para um professor poder avaliar o aluno é necessário que antes estabeleça regras/critérios avaliativos, onde o aluno saiba no que será avaliado. Estabelecer critérios facilita tanto para o professor quanto para o aluno, pois quando o professor passa uma atividade para a turma, ele explica o que quer que eles façam e como quer que isso aconteça, porém muitos professores não utilizam critérios específicos para cada atividade, e isso muitas vezes é o que causa muitas confusões de entendimento entre professor/aluno e aluno/professor. Deixar claro o que realmente irá avaliar da uma base para o aluno focar no que realmente o professor tem como objetivo naquela atividade. Por exemplo: o professor dá um texto sobre a Formação do povo brasileiro para eles e quer que eles leiam e façam uma síntese do texto para depois realizar uma atividade com eles, ou seja ele quer que eles compreendam que a mescigenação dos povos se deu pelo simples fato do que aconteceu no inicio da nossa história como país, mas se o professor não deixar claro que o que ele avaliará será o fundamento do texto, eles certamente lerão e esperarão por alguma explicação sem nem mesmo se importar em reler e compreender o que está escrito. Isso ocorrerá sempre se você não estabelecer seus critérios avaliativos, porém estabelecer critérios não basta, na hora das correções você deve ter em mente ou em mãos os critérios elaborados no início e corrigir de acordo com o que você pediu como critério. E aí que o professor verá se o que ele tinha como objetivo inícal foi alcançado, se o aluno superou suas expectativas, se ele conseguiu passar ao aluno aquilo que ele realmente queria que ele aprendesse.
E também entra a questão da auto-avaliação do próprio professor, pois ele deverá se dar conta de que se o aluno não esta tendo um bom rendimento certamente algo está acontecendo, então deverá averiguar se o problema está com a vontade de estudar do aluno, ou se é um problema pessoal que pode estar afetando o seu rendimento ou se a falha está na metodologia do professor.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A História Oral inserida no ensino de história.

O ensino de história deve-se se manter de alguns recursos para poder efetivar um bom aprendizado. Um desses recursos pode ser a história oral que é uma forma de intensificar o estudo, a história oral é baseada na história real, vivida e presenciada, a partir de depoimentos e experiências vividas individuais e coletivo de cada um.
O ensino de história pode utilizar esse recurso e trabalhar com essa metodologia através de projetos : história oral do bairro, história oral da escola, história oral da cidade,etc...E também com a elaboração de histórias de pessoas que possam representar o contexto atual e vivido por cada um. Esses projetos podem facilitar e fortalecer a identificação do aluno com suas tradições e valorização própria enriquecendo o aprendizado de cada um.
O Ensino de História e suas relações com o contexto

"É preciso destacar que a utilização da história local como estratégia pedagógica é uma maneira de articular os temas trabalhados em sala de aula. Todo ensino tende a ser uma abertura e convida a conhecer ainda mais, transcende a função de conferir identidade e contribuir para situar cada um de nós relativamente aos de mais."
Aprender história é como se fosse uma viajem ao passado desconhecido, tudo que aprendemos é algo novo e diferente porém que já aconteceu, trabalhar a história da nossa cidade, nosso bairro, nossa escola, enfim abre um leque de opções que podem nos fazer ir além desse estudo, devemos iniciar como sempre em tudo pelo mais próximo ir aumentando gradualmente e no fim juntar todo o estudo em um só fazendo uma ligação entre eles. Sim tudo faz parte de um só contexto só que com dimensões maiores, a história que ensinamos para eles, aquela história onde contamos tudo o que aconteceu com nosso município, todas as lendas, pessoas importantes nascidas em nosso solo, sim tem ligação com aquela história onde ensinamos sobre nosso país e sobre o mundo todo, somos todos parte integrante de uma sociedade que apesar das diferenças de raça, cor, tribo fazem parte de um contexto só.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

História do Nascimento de cruz Alta

A História de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi erigida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg em 1698, logo após a fundação de São João Batista nos Sete Povos Missioneiros. Mais tarde, com a demarcação do Tratado de Santo Ildefonso em 1777, a linha divisória (Campos Neutrais) que separava as terras de Espanha das de Portugal, cortava o território rio-grandense pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grande cruz e uma pequena Capela do Menino Jesus. A partir de então, este imenso “corredor”, recebeu um grande fluxo de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército, contrabandistas, imigrantes, etc... A cruz alta tornou-se ponto de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros oriundos das fronteiras com a Argentina e Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais. O local consolidou-se ainda no final do século XVIII como Pouso dos Tropeiros e muitos passaram a residir nas proximidades, até que, no início do século XIX depois de uma tentativa sem sucesso, mudaram-se então mais para o norte estabelecendo-se onde hoje está o município de Cruz Alta, cuja fundação deu-se no dia 18 de agosto de 1821 em resposta a uma petição feita pelos moradores. A boa água das vertentes do Arroio Panelinha que abasteciam os viajantes pelas mãos das nativas do lugar, deu origem à Lenda da Panelinha, que prega o retorno à Cruz Alta daqueles que em suas águas saciarem a sede. Cruz Alta tornou-se então um dos maiores e mais importantes municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Criado por uma Resolução Imperial em 11 de março de 1833, o outrora imenso território, cuja área hoje comporta 218 municípios do Rio Grande do Sul. Esse grande território serviu de berço para importantes personalidades gaúchas, como Erico Veríssimo, Júlio de Castilhos, senador José Gomes Pinheiro Machado, general Salvador Pinheiro Machado, Heitor Anes Dias, general Firmino de Paula, Justino Martins, dentre tantos outros. Cruz Alta foi elemento importante em quase todos os principais acontecimentos políticos, militares, econômicos e religiosos que o Estado vivenciou. Desde as escaramuças da Revolução Farroupilha, quando o município recém criado foi alvo de incursões militares e especulações políticas em sua Câmara de Vereadores, além de receber o Alto Comando Farrapo em janeiro de 1841 com a presença de Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi e Anita Garibaldi, David Canabarro, entre tantos outros. Já na Guerra do Paraguai, Cruz Alta forneceu um sem número de “voluntários” que pelearam sob o comando do Coronel Jango Vidal e do Brigadeiro José Gomes Portinho (depois agraciado com o título de barão da Cruz Alta) nas Companhias de Voluntários nºs 19 e 40 e da 4ª Divisão de Cavalaria. Durante a sangrenta Revolução de 1893, o município apelidada de "Ninho dos Pica-paus" foi um dos mais importantes palcos dos acontecimentos e o lugar onde a prática da degola neste período foi mais intensa. Milhares de pessoas tombaram pelos campos e no município, vítimas desta que foi talvez a mais sangrenta revolução da América Latina. Cruz Alta foi atacada em 26 de agosto de 1894 pelas tropas maragatas sob o comando de Aparício, irmão de Gumercindo Saraiva (morto dias antes em Carovi) com aproximadamente 1500 homens. Já na Revolução de 1923, hordas de tropas circulavam incessantemente por seu território, depois dos alinhavados permeados de conchavos registrados nas dezenas de correspondências trocadas entre Borges de Medeiros e Firmino de Paula para maquinar os destinos da Revolução.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O ensino de história nas séries iniciais

Quando pensamos em história, automaticamente pensamos em passado. E isso nos remete a muitos acontecimentos, certo?

Bem, para trabalharmos a disciplina com series inicias, deve-se ter consciência de que estamos passando conteúdos a crianças, e que faremos parte do que ele pensara futuramente sobre a disciplina, afinal o professor é a primeira pessoa que passa teoricamente o ensino de historia pra ela.

Trabalhar história:

Para que você passe aos seus alunos confiança, é necessário primeiramente que saiba todos os conteúdos. E para que ensine sem fazer com que eles detestem sua aula, sintam sono e tenham vontade de ir para o recreio, é necessário que primeiramente apresente a história de uma forma didática e dinâmica provando ao aluno que a sua aula é mais interessante do que ele imaginava.

Mas como fazer isso?

· Leve não somente o texto em si, procure formas diversificadas de contá-la. Não se restrinja ao quadro, use o que você tem de forma criativa.

Ex: Para trabalhar família, peça aos alunos fotos da família, construa com eles uma árvore genealógica, discuta com eles sobre a vida que os avós, os pais levavam, faça um parâmetro de como era a forma de viver na época deles e como vivemos hoje, os avanços que obtemos, e assim por diante...

· Faça-os pensarem sobre o que estão lendo, fazer dinâmica utilizando “materiais pedagógicos” como balões, a própria sala de aula, ou que se passa ao redor, utilizando recursos que mobilizem a turma como um todo. Que façam o grupo pensar e trabalhar juntos, construindo cartazes, realizando pesquisas na Internet, livros, biblioteca em outra escola etc...

· Promover visitas aos lugares importantes da cidade também é importante, assim eles percebem o quanto são importantes e fazem parte da história, demonstrar acontecimentos de uma forma pratica (como em um teatro), mostrar importantes documentos e trabalhar cada um de forma também expansiva, explicando a necessidade que cada um teve ou tem.

· Trabalhar com teatro, música, o lado artístico que cada um tem é essencial, pois quando você organiza um teatro, por exemplo, com seus alunos, eles ficam eufóricos e entusiasmados certo? Sim, isso acontece por que eles se sentem parte da historia contada, sentem como se fossem realmente o personagem que interpreta, e passam a reconhecer a importância que teve na história, alem de fixar o conteúdo, você conseguira fazer com que seu aluno goste e faça parte do contexto.

· Para passar aos seus alunos como funcionam realmente os acontecimentos da história, utilize coisas da vivência deles onde eles possam perceber que a história é um contexto. E que tudo o que hoje acontece é uma conseqüência do passado. Aproveite e traga acontecimentos atuais, fazendo perceberem que o fato só ocorreu por que algo no passado foi realizado de forma correta ou errada, dependendo de qual for o assunto.

TRABALHAR COM A DISCIPLINA DE HISTÓRIA É SIMPLESMENTE NÃO SE RESTRINGIR A MESMISSE DE SEMPRE, USE A CRIATIVIDADE E CRIE NOVOS MÉTODOS DE ENSINAR HISTORIA (pensando no aluno, e na sua aprendizagem é claro).

E sim, tudo isso que foi escrito acima é importante e essencial. Mas não deve ser o único foco, não devemos esquecer que o conteúdo é o principal, essas são apenas dicas para fazer o aluno entender melhor e construir uma ideia significativa sobre os conteúdos de historia. Essa é apenas a semente plantada. Devemos regar para crescer sempre. Usar métodos diversificados visando o entendimento e interesse do aluno pelo conteúdo, pois não basta saber apenas o que foi ensinado, deve-se plantar além de tudo isso, a semente da curiosidade e vontade de saber "mais e mais" sobre o conteúdo que estivermos passando pra eles naquele momento. Assim será mais fácil também para eles lembrarem quando for preciso que estudamos de "tal" forma aquele conteúdo.